|Zeitgeist| like a fucking stoned






sexta-feira, maio 30, 2003

Peter Gabriel que está a cara do Paulo Coelho.

Neo Zeitgeist




Berta Loran e Eva Todor são homens.

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EGO WAR

40 minutos de Audio Bullys ao vivo em Amsterdam.

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PUTARIA

Por que times de futebol contratam prostitutas para "promover" suas equipes? Isso inclui passar a noite na concentração para "promover" os jogadores?

Sério, ou isso tudo é uma várzea nunca dantes vista ou a diretoria do Corinthinas criou a Diretoria do Proxenetismo e está tudo bem.

Nem dá pra achar essas propagandas de cerveja tão deslocadas assim.

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ZION

Morpheus deve ser o herói gordinho mais ágil da história.

Ou o herói ágil mais gordinho da história...

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HERBERT NADA VIANNA

Matthew Herbert é o sujeito típico com todas as qualidades para ser um mala completo. Anticapitalista e politicamente ativo, fez o disco Mechanics of Destruction sob o nome de Radioboy, em que criticava, de modo bem peculiar, a mídia, os conglomerados multinacionais e outros alvos do Fórum de Porto Alegre; é autor de uma espécie de Dogma musical, o manifesto PCCOM (Personal Contract for the Composition of Music), que, entre outros itens, inclui a proibição de sampling, de drum machines etc.; e agora tem uma big band de jazz anos 40, cujo álbum Goodbye Swingtime acaba de sair.

Apesar (ou por causa) disso tudo, é um dos nomes eletrônicos mais criativos e originais que existe.

Comece por Around the House, disco de 98, depois vá para Bodily Functions, de 2001, cujo nome faz jus a maneiras de composição de algumas músicas (tipo Matmos _com resultado menos experimental e com a colaboração da dupla "cirúrgica"), e deleite-se com Secondhand Sounds, de 2002, álbum disco de remixes, alguns maravilhosos, para usar o termo exato.

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TUDO A VER

Os veículos que transportam produtos perecíveis e profissionais de imprensa são liberados do rodízio de carros em SP. Revelador, não?

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SEARCH & DESTROY

O mundo é dividido entre pessoas que digitam a palavra certa no Google e as que não sabem fazer isso.

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domingo, maio 25, 2003


Two Lone Swordsmen


Blur

Disco com escafandro na capa: nesse eu confio.

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sexta-feira, maio 23, 2003

TÁ FODA

Macy Gray e o seu The Trouble of Being Myself com a Anabelle the Sheep pulando no Real One. Tudo incrível!

E ninguém entendeu nada.

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quinta-feira, maio 22, 2003

NINE INCH NAILS

Cinema experimental é aquele que reúne Freddy Kruegger, Wolverine, Edward Mãos de Tesoura e Zé do Caixão em cenas de sexo explícito, sujo e dyonysíaco. E se chama A Garra (tipo nome de filme iraniano: artigo definido + substantivo).

O resto é blockbuster.

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terça-feira, maio 20, 2003

HAIR

Claro que nenhum dos três ou quatro deputados do PT que aparecem rigorosamente *todos* os dias nos jornais não têm nada de radicais. Em comum eles têm a intransigência e a beleza exuberantes. Tome-se aquele moço de porte atlético, deputado pelo Pará, o sr. Babá.

Os ternos de linho branco, como lhe caem bem. Os cabelos longos e macios também são de causar inveja à qualquer atriz racista, como a Carolina Ferraz. E o bigode? Ah, o bigode, esse amontoado de pêlos sobre a boca, sinal de masculinidade no Iraque _e no Congresso_ já seduziu milhares de eleitoras no seu Estado natal. Babá é o que as revistas femininas buscam a cada edição: o homem do novo milênio _ou o novo homem do milênio, escolha.

Um homem vibrante e decidido, que está, sim, sob os holofotes da nação, mas que não descuida do visual e faz o tipo rapaz sensível, tão almejado nos episódios de Sex and the City. Babá quase perfeito.

Do lado feminino há a angelical sra. Heloísa Helena e o seu indefectível cabelo preso a um rabo de cavalo. A determinação da deputada é inversamente proporcional à sua preocupação com as tendências fashion, sejam as de Paris, sejam as de Milão. Camisa branca e calça jeans é o seu uniforme cotidiano por opção. Look básico, diria a Caras. Moça simples de Alagoas, HH causou comoção ao comparecer com um vestido vermelho-sangue à posse de Lula. Os deputados se ouriçaram; as deputadas, principalmente Esther Grossi, a camaleoa do Legislativo, fizeram tudo para desmerecê-la.

Os óculos da sra. HH suscitam as mais diversas fantasias entre o eleitorado masculino, louco por uma professorinha primária. Mas a sra. HH não se submete a esse tipo de machismo. Mulher forte e agreste, simboliza como poucas a nova mulher dos 2000: austera, firme, mas com uma nobre delicadeza d'alma por trás de todo esse invólucro. Um mandacaru que venceu nas urnas.

A alegria que viceja provoca incômodos em seus colegas. Os jornalistas entram em colapso editorial para defini-la e optam pelo caminho mais raso: classificam-na de radical, como se ela andasse com explosivos na pochete prontos para explodir sob a menor contrariedade. Entendo a dificuldade da mídia em traduzir em palavras uma mulher que não se preocupa com botox e compreendo perfeitamente a dificuldade dos leitores em assimilar uma mulher que aparece sempre e nunca deixa o telefone de contato.

O sr. Babá e a sra. HH são dois exemplos capitais da complexidade do homem moderno do começo deste milênio. Porque são belos em suas essências mais profundas, cultivam a autenticidade com o mesmo fervor com que Michael Jackson gosta de crianças, exibem elegância sem espalhafato e, acima de tudo, têm uma dimensão cósmica da importância dos cabelos no mundo da política.

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segunda-feira, maio 19, 2003

BACK 2 BASICS

Talvez, quem sabe, crie outro blog em que volte a fazer o que fazia antes: escrever qualquer coisa sem que ninguém saiba quem é o autor.

Muito mais divertido.

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Well, well...

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quinta-feira, maio 15, 2003

DECEPÇÃO TOTAL

Matrix Reloaded é uma boshta:

- Tem cenas de amor, trepada inclusa. Neo beija Trinity várias vezes. E voa _igual ao Super-Homem (?)_ para salvá-la da morte. Eca. Estava esperando por coolness e o que encontro? Patacoada.

- A trilha é igualmente um lixo. Juno Reactor e Rob Zombie podiam fazer algum sentido em 1999. Em 2003 são apenas velhos e deslocados. Inadequadíssimo para um filme de ficção.

- Muita referência a Star Wars, com conselheiro, comandante, naves. Quem precisa disso?

- Morpheus está ridículo como profetinha.

- E haja portas. O filme deveria se chamar Matrix - The Doors.

- Quantas vezes o agente Smith diz Hello, Mr. Anderson? Puta saco.

- E haja escolhas e destinos. Dá vontade de gritar na poltrona: abre aquela porra agora e não enche o saco.

- O melhor: Monica Bellucci.

- O pior: os óculos são os mesmos!

- Foi-se o tempo em que Neo traduzia o zeitgeist.

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quarta-feira, maio 14, 2003

TU CONNAIS COLETTE



O novo disco consiste em:
CD 1
1.Electronicat "Till I die"
2.Fat Truckers " anorexic robot"
3.Radio 4 "dance to the underground"
4.Playgroup "make it happen" (zongamin remix)
5.Le Tigre "deceptacon" (DFA remix)
6.The Tards "high fire hell"
7.The Soft Pink Truth "promofunk"
8.Gold Chains "the game" (clubmix)
9.Colorsound "fly with me"(midnight mike remix)
10.Quarks "I walk" (superpitcher shaffel mix)
11.Chicks on Speed feat Peaches " guitar anthem"
12.White Sport "she's groovy"
13.The Human League "reach ou (I'll be there) instrumental
14.Polyrock "your dragging feet"
+ bonus track

CD 2 selected and mixed by the DFA
Futurisk "push me pull you"
MU "Chairgirl"
Cabaret Voltaire "seconds too late"
*Green Velvet "la la land" (Francois kevorkian remix)
Minimal Compact "static dancing"
Pauline Murray and the Invisible Girls "animal crazy"
Naum Gabo "red cones"
The Juan MacLean "give me every little thing"
Leroy Hanghoffer "bathroom boogie"
The Rapture "I need your love"
Midnight Mike "I am the only person I can not fight"
Casiotone for the Painfully Alone "baby it's you"

*Você já jantou no George, ali no topo do Beaubourg, enquanto ouvia esse remix?
Pois então.

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LIKE A VIRGIN

Imagine que você venda livros. As vendas dos livros estão caindo, e você responsabiliza as máquinas Xerox por isso. Para você, o único motivo de os livros não serem vendidos como eram antes é apenas as máquinas Xerox.

Convencido disso, você começa a comercializar livros que não podem ser reproduzidos na Xerox. Quando isso acontece, a página a ser reproduzida é impressa toda em preto. Não dá pra ler nada.

Que gênio que eu sou, pensa você. Vou acabar com o único motivo de queda das vendas dos livros. Só tem um probleminha: esses livros que não podem ser reproduzidos na Xerox também não podem ser abertos. O leitor compra o livro e só consegue ler a capa.

Mas você, inteligentíssimo que é, não só insiste na idéia como faz propaganda a favor desse livro que não pode ser aberto. "O nosso livro é um produto legítimo, é à prova de cópias, é ótimo, é super-avançado." Mas você não avisa a ninguém que esse livro não pode ser aberto, claro.

É exatamente isso que a Virgin faz com os seus discos "copy-protected", que simplesmente não rodam em computadores. Ou travam a sua máquina.

Não é um espetáculo? Você não copia nem ouve o disco. Afinal, copiar o disco é danoso para o dono do negócio, já ouvir... ah, que se dane o comprador.

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segunda-feira, maio 12, 2003

ESPADA


Uma Thurman will Kill Bill

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mOBSCENE


Marilyn Manson

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domingo, maio 11, 2003

RECONSID

Até que American Life não é tão ruim.

Hehe.

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Quanto mede uma meia-altura?

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BULLET TIME

"The Matrix" changed not only the way we look at movies, but movies themselves. "The Matrix" cut us loose from the laws of physics in ways that no live-action film had ever done, exploding our ideas of time and space on screen.

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SEXTA

The Rapture, Missy Elliott, Yello, Headman, NERD, Jungle Brothers.

E a camiseta do Moodymann?

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sexta-feira, maio 09, 2003

A MÁFIA

Num falei que aqueles cineastas são uma corja?

Neo Zeitgeist




DICAS PARA ESCREVER BEM

1. Vc. deve evitar abrev., etc.

2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Chute o balde no emprego de gírias, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?

9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. Voz passiva deve ser evitada.

18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação.

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língua portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

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TOTAL STEREO TOTAL

Fazia muito tempo que não via um show tãããããão divertido como o que o Stereo Total fez ontem em SP. Sensacional. Acho que vai ser difícil ver outra apresentação com covers de Comme d'Habitude (versão à Sex Pistols de My Way em francês), Joe Le Taxi (sobre a versão de Hanayo; e o público cantava Angélica. Perfeito) e de Iron Maiden (versão incrível da música da banda homônima) numa mesma noite.

Aliás, o público de ontem estava bastante, ahn, participativo. O que foi ótimo, porque não estava inconveniente, como sempre acontece em shows indies. Em nenhum outro show da turnê brasileira da dupla ninguém havia subido no palco. Primeiro foi um cara que, sozinho, beijou o professor Pardal/luthier Brezel Goring e depois tentou fazer o mesmo em Françoise Cactus, visivelmente espantada. Depois foi uma multidão que subiu no palco e dançou muito com a dupla numa música durante um dos três ou quatro bis.

Esse é o tipo de show que gringos custamam chamar de wild.

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A COR DO SOM

Por que todo VJ que se apresentou recentemente na cidade é engajado, anticapitalista e faz crítica social?
Tipo zzzzzzzzzzzzz....

Até hoje não consigo ver as imagens geradas por VJ como além de um papel de parede em movimento _em *muito* movimento, invariavelmente. (Com os VJs, a linguagem "videoclípica" ficou lentíssima). Ainda não vi um VJ que encontrasse um ponto ótimo entre conteúdo e atração visual. Geralmente não se consegue nem uma coisa nem outra. O VJ se comporta como uma espécie de "plus a mais" do evento, o que importa mesmo é a música. De modo que esses temas universitário/terceiro setor das imagens de VJs são a maneira (discutível) para chamar a atenção, para se sobrepôr à música de certa forma. Talvez seja uma característica de algo que é novo e, portanto, ainda precisa ser digerido.

Ainda acho duvidoso assistir a imagens geradas por alguém que não tem nada a ver com quem está tocando. Geralmente o VJ funciona de maneira independente da banda ou DJ que se apresenta com ele; as imagens são "influenciadas" pela música. Mas é inegável que as imagens são uma grande interferência no show. O VJ funciona como uma espécie de cenógrafo, e o cenário importa bastante numa apresentação ao vivo. E a banda ou o DJ não faz idéia do que se passa atrás dele; a música não acompanha as imagens, e sim o contrário.

Por isso, quando as imagens são casadas com a música, quando elas são pensadas para acontecerem juntas, tudo ganha mais sentido, ainda que o conteúdo seja, digamos, contundente. Tome-se o exemplo dos Chemical Brothers, Orbital e Underworld, três "eletrônicos de arena", e até mesmo Kraftwerk, que conjugam imagem e música, de modo a potencializar ambas e cada uma separadamente.

Mas é legal que haja VJs. São Paulinho começa a ter presenças mais constantes nesse sentido, algo já usualíssimo na Europa. Só um exemplo: o clube Lux, de Lisboa, anuncia as suas atrações em duas programações: a de DJ e a de VJ, coisa normal.

Taí, consegui falar alguma coisa sobre VJs, hehe. (This is an inside joke).

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quinta-feira, maio 08, 2003

FOR EXPORT

E a última newsletter do Sónar informa que o grupo On/Off "revolucionou a cena da Groenlândia". Hahaha, muito bom.

Parece até coisa de jornalista brasileiro.

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JORDAN

Sabe o novo grito de guerra do Chicago Bulls?
Ita, ita ita! É Illinois na fita! Hahahaha

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quarta-feira, maio 07, 2003

NÓS AMAMOS MÚSICA


Com essa capa à Ursinhos Carinhosos, você não diz que se trata de um grupo alemão.

Pois International Pony é forte concorrente ao Zeit-disco do mês com We Love Music. Um mistura classuda de hip hop selecionado, molho soul, salada eletrônica e humor como acompanhamento. Pode ser servido como entrada, prato principal ou sobremesa. Nham.

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NOME ÀS MAÇÃS

A partir de hoje vou chamar laptop music de Apple Music.

Música da maçã. Bem mais inteligente do que IDM.

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CINEMA VELHO

E essa corja autodenominada "classe artística" não tem pudor de fazer lobby para continuar mamando nas tetas do Estado (adoro essa expressão; a imagem é tão patética quanto um filme de Cacá Diegues). E é a mesma máfia de sempre, que produz os mesmos lixos de sempre: o citado Diegues, Luiz Carlos Barreto e famiglia, Marieta Severo e a nova geração Andrucha, Fernanda Torres e um longo etc.

É sempre a mesma merda produzida na época da Embrafilme. É sempre a mesma chiadeira, a mesma ladainha de que o Estado *tem de ser* paternalista para que esses gênios do cinema produzam as suas obras magníficas.

Mas basta pôr um baiano como Gilberto Gil no cargo de ministro da Cultura que o Estado arreganha as pernas para que essa gente dispute R$ 600 milhões de incentivos. Uma grana que é minha, que é sua. Como se eu fosse assistir a algum filme com essas pessoas! Como se esses filmes importassem!

E quem ganha com isso é a Globo. Ou ninguém percebeu que as três maiores bilheterias recentes _ e as três maiores porcarias recentes_, Carandiru, Cidade de Deus e Xuxa e os Duendes 2, são da Globo Filmes?

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O DIA TODO

Hot in Herre, na versão de Tiga. Ô, chiclete do caralho.
O clipe é tão legal quanto: parte 1 e parte 2.

E o boneco do Nelly com esparadrapo no rosto é mucho bom.

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terça-feira, maio 06, 2003

BABEL

Para quando você for a Portugal e se sentir "a última coca-cola do deserto", hehe:

Bacano – bacana
Baril – legal
Bezana, buba, carroça – porre
Betinho, Betinha – mauricinho, patricinha
Boa como milho – gata, broto
Boé – muito
Bófia ou monos – policiais
Borracho – mulher bonita
Chonar – dormir
Coirão – mulher feia
Cota – coroa
Dar uma esticada – transar
Dar de frosques – ir embora
Engatar – paquerar
Fixe – numa boa
Ganzado ou charrado – chapado
Melga – pessoa mala
Moca – cabeça feita
Monga – bobão
Népia – nada (não vale nada)
Piroso – cafona
Pitinho – ninfeta
Que cena, meu! – que mico!, que ridículo!
Ressacar – curar pileque
Seca – chata
Tô no choco – estou dormindo
Tias – socialites
Uma pedra – muito bom
Vamos bazar – vamos embora
Unha – dose pequena de bebida, servida nas discotecas
A última Coca-Cola do deserto – o rei da cocada preta

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HEMP

Se o Brasil é um país de memória curta, imagine a Jamaica!

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sábado, maio 03, 2003

BLUR PRÈMIERE

A iniciativa de lançar um preview do novo disco do Blur em alguns sites de música do mundo é uma das melhores promoções que já surgiu desde o Daft Card, do Daft Punk, uma iniciativa pós-lançamento, em 2001.

Nessa antecipação de Think Tank, você escuta o disco inteiro e, se quiser, ainda conversa no chat com pessoas interessadas no disco (afinal, todos estão ouvindo a mesma coisa, e a vontade de compartilhar a novidade é naturalmente grande). Simples, bacana e de boa repercussão.

Não vi isso em site brasileiro. NME, Les Inrockuptibles e o português Diário Digital são alguns sites europeus que oferecem Think Tank na íntegra.

E o álbum, que sai dia 5, caminha por vias diversas dos discos anteriores da banda. Bom, muito bom.

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SNOOP DOGG SAMBA

Com o lançamento de Paid tha Cost to Be Da Bo$$, fiquei pensando por que não existe um porno rapper como Snoop Dogg no Brasil. O rap no Brasil está condenado à velha escola ainda por um bom tempo. As tradições, raízes, "a consciência, tá ligado?" e outros aspectos conservadores são a camisa de força _cujas causas não se justificam_ de um dos gêneros pop mais livres que existe.

Não que o rap pornô, o hip hop putaria, seja algo que preste _é, no máximo, divertido_, mas a sua existência, por si só, é uma aspecto de uma diversidade saudável que não existe no hip hop nacional.

Enfim, sendo assim, o próprio cafetão Snoop Dogg veio ao Brasil, um dos melhores países do mundo em termos de sacanagem, e gravou o clipe de Beautiful, música produzida por Pharrell Williams, dos Neptunes. O rapper aparece como o dono de uma boca numa favela do Rio, passeia por becos e, claro, vai à praia (do Leme) por onde desfilam cachorras e tchutchucas, algumas "à milanesa". Elas também vão ao Parque Lage, onde rola um sambão com bateria de escola de samba (acho que da Grande Rio) e onde Snoop e seu parceiro (Pharrell?) catam umas minas.

As imagens poderiam se passar num clipe de Claudinho e Buchecha com facilidade. Que não são exatamente hip hop nem nunca foram gangsta.

Vê aí.

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sexta-feira, maio 02, 2003

PAPO DIGITAL

Então as amigas Digilene e Cybernéia se encontram no banheiro do bar A Era da Informática:

_Menina, você viu o pau daquele computador que tá sentado com a gente?
_Nem me fale, Digi! Que coisa enorme. Com aquilo lá eu rebooto umas três vezes sem sair de cima!
_Ai, Cyber, eu só encontro máquinas que podem muito bem serem chamadas de micro, viu? Tem computador que se sente ofendido quando é chamado de micro. Coisa de machão, sabe?
_Mas aquele pau daquele computador é uma coisa do outro mundo. Daquilo é o que o meu sistema operacional precisa. E esses micrinhos são um bando de mauricinhos, tudo Pentium, 2 Giga, que passam exibindo seus gravadores de CD, seus monitores de 17'', que acabaram de lavar no posto. Não suporto.
_Fora esses computadores viados que vão pra essas putarias de LAN Parties e ficam se esfregando em rede até o amanhecer. Gente, esse mundo tá perdido. Eles não querem mais a gente...
_Então aproveita esse. Faz o velho charme do download. Eles caem fácil. Os de pau grande então...

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PÓS-FERIADO

Sunset, Markus Guentner

Aliás, o disco Audio Island inteiro.

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quinta-feira, maio 01, 2003

FERIADO

Crazy Beat, Blur

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BABYLON

Para quando você for a Portugal:

Remistura: remix
Gira-disco: pick-up
Digressão: turnê

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TUDO

E diz que uma nova loja moderna-fashion-hype-absurda será inaugurada em Brasília. As bichas-promoters de língua presa já fazem fila na frente da vitrine, ouriçadíssimas para comprar o último grito da moda, que finalmente chega ao interior de Goiás.

Os donos _ou as donas, se preferir_ são ex-funcionários do Ministério do Exército e prometem a-ba-lar todos os eixos da cidade com o novo investimento. "Vamos explorar o camuflado, o coturno, enfim, o look bélico que volta com tudo depois do clipe de Madonna, mas também não esqueceremos do terno desestruturado, do glamour trash do electro nem da tendência neoprene nas roupas", diz Cleiton di Távora, um dos sócios da loja.

"Japonismo oriental, montanhismo e noite" é o slogan do convite (RVSP, claro) de inauguração do estabelecimento, cujo nome arrepia o mais blasé dos fashionistas brasilienses ao dar cor local ao "universo do efêmero": Super-In-Tendência.

Mais tudo, impossível!

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Let's get unconscious, honey...

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Let's get unconscious

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