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sexta-feira, abril 26, 2002 Morgan Freeman visita Mangueira e almoça com Alcione. O lide: o ator norte-americano Morgan Freeman vai cair de boca na culinária nordestina e requebrar ao som do samba da Mangueira. É tudo da mais alta qualidade: a mangueira, o jornalista, o motivo da visita do ator. Mas comer com a Alcione só não deve ser pior do que comer a própria. Neo Zeitgeist
Vou dar umas baguetadas na cabeça do Le Pen e já volto. Neo Zeitgeist
Luke Slater me chocou com esse Alright on Top. Para o mal, é bom deixar claro. Neo Zeitgeist
Então você está a procurar um álbum duplo de uma gravadora legal, com músicas de Spiritualized, B-52's, Sieg Über Die Sonne, Miss Kittin & Golden Boy, Sigur Ros, Felix Da Housecat, A.R.E Weapons, Playgroup e PJ Harvey todas muito bem mixadas? Então você está a procurar Electric Stew, baby. Neo Zeitgeist
quinta-feira, abril 25, 2002 Neo Zeitgeist
Supergreg, superstar DJ. Neo Zeitgeist
A little less conversation, a little more action, please All this aggravation ain't satisfying me Elvis Presley Neo Zeitgeist
Sinto informar que o Universo Online acaba de inaugurar uma seção imperdível: UOL BAIANA. Isto integra o conteúdo inaugural. Neo Zeitgeist
Unkle Entretainement Pesents... Unkle Sounds. Originally Rcorded for Radio Ape. An Unkle Soundscape DJ Mix. Sensacional. Sensacional. Sensacional. Os três discos. Neo Zeitgeist
Existe algo mais baiano do que chamar todo mundo de baiano? Neo Zeitgeist
Sabe o que está faltando? DJs que destruam suas pick-ups e caixas de som durante a apresentação, DJs que incendeiem os vinis. O ecstasy estragou tudo e criou uma subserviência quase sagrada do público em relação a quem está tocando. Esse "culto" ao DJ precisa ser demolido já porque não é culto porra nenhuma: é obediência auto-imposta, uma contradição típica de hoje. O ecstasy "automatizou" o processo de idolatria. É a droga que torna alguém "fã" em poucas horas. E o "ídolo" corresponde facilmente às necessidades do fã/droga, já que *qualquer* coisa se torna prazerosa nessas circunstâncias. E é justamente esse prazer automático, servil, estéril e imbecilizante que precisa ser destruído para que um novo ciclo se inicie com vigor. Se há um bom tempo não existe mais a tal música sem rosto, já não é sem tempo que surjam nomes que subvertam essa dinâmica emburrecedora que rege a música eletrônica. Hoje tudo é legal, simpático, "viajante", electro, pesado, perfeito, psicodélico, 80s... E aí? Vamos ficar nessa até quando? Neo Zeitgeist
quarta-feira, abril 24, 2002 Lembra de quando os padres diziam que os comunistas comiam criancinhas? Rararara. Neo Zeitgeist
Quer ver coisa trash na TV? Então mire o seu controle remoto para a TV Cultura no começo da madrugada. Você vai assistir ao educativo e espetacular programa do Paspalho Cipro Neto, o sujeito que nasceu irregular, cresceu como um verbo defectivo e tem cara de pretérito imperfeito. Não bastassem os exemplos com letras de músicas baianas (literal e conceitualmente), há uma louca que faz caretas e gesticula como uma retardada no canto da tela. Teoricamente é para que os surdos entendam aquela maravilhosa aula de português. É hilário ver a cara de desesperada da mulher pra "traduzir" a expressão "a soleira choveu", de algum Fuchico César, como exemplo de mau português. Fume um e delecie-se com a louca do Paspalho. Neo Zeitgeist
Você reparou que o lugar onde acontece o acidente de carro em Mulholland Drive é o mesmo onde a nave do ET pousou há 20 anos? Neo Zeitgeist
terça-feira, abril 23, 2002 Clebber, o Clubber se recuperou do Skol Beats. Ele a-do-rou o festival. Já está contando os dias para a edição 2003 (nisso discordamos; ele prefere cervejarias, e eu, companhias de tabaco no quesito organização de festivais. O cigarro mata mais, hehe). Mas, enfim, Clebber o Clubber chegou cedo, por volta das 19h, pegou um pouco de congestionamento no caminho, mas entrou fácil. "O que foi Todd Terry, meu deus?", se pergunta Clebber, o Clubber. "Eu queria que ele fosse morar lá em casa", exagera, como de costume. Tanto exagero já rendeu um apelido para o festival: Skol, Bi! Já que o moço não saiu da tenda house, os destaques, segundo Clebber, o Clubber foram Todd Terry, Erick Morillo e François K _"muito chique. Tudo." Ele também se jogou na tenda Movement, das suas raízes da ZL, o drumenbêis."Encontrei mó galera das antigas... Alguns ainda usam sabão no cabelo até hoje, você acredita?", diz incrédulo e distanciado do "movimento". Clebber, o Clubber também "foi conferir" o Outdoor Stage _um dos nomes de palco mais baianos do Hemisfério Sul. Crítico, viu "incongruências" na apresentação do Groove Armada e quase vomitou quando entrou o Influx na sequência. "Gostei muito do Erick Caramelo e do Technasia, que esbanjaram carisma e simpatia", afirmou salientando duas das características mais bestas que alguém pode observar em um DJ. O moço tomou meio ecstasy e não se arrependeu. "Quando faltou água, tomava refrigerante. Depois a água voltou, e foi tudo." Ainda de bom humor desde sábado, Clebber, o Clubber diz que no ano que vem vai de sombrinha "bem louca" para se proteger da chuva "ácida" que caía dentro das tendas. "E vou levar um alcorão pra orar enquanto ando em volta delas, como se fossem sagradas." Esse Clebber... Neo Zeitgeist
Ajude Júlia Petit a ganhar peso. A moça, você sabe, é a nora de Rita Lee e uma mulher que é pele e osso. Ela deve estar enfrentando necessidades, porque nem em campos de concentração nazistas se viu uma mulher tão esquálida. Portanto, é com todo o coração que vos peço: Alimente a Júlia Petit. Quando você encontrá-la em lançamentos de filmes, festivais de música, vernissages ou até mesmo passeando na Oscar Freire num sábado ensolarado, não se intimide e ofereça um naco de pão de queijo, uma lambida do seu Häagen-Dazs, um gole da sua perrier com bolinhas. Ajude essa moça a ultrapassar a barreira dos 40 kg. Obrigado. Que deus vos proteja. Neo Zeitgeist
O DJ Avan me disse que pretende formar um duo eletrônico. O DJ, escolhido a dedo, é o paraibano DJ Air. Neo Zeitgeist
Schwarzenegger, leave Hell and Gigolo alone or else!!! Encarte de Funk All Y'All, dos insanos Detroit Grand Pubahs Neo Zeitgeist
São Paulo, 22/04/2002, aniversário do Brasil, 502.* Gostei do show do Jordan Knight, dos New Kids on the Block ontem... O quê? Não era ele?? Oh, não! Era Tim Burgess, dos Charlatans, cuja voz era a mesma, mas os cabelos... Sensacionais! Mechas loiras, mullets, sobrancelhas bem-feitas, camisa beeeem anos 80. We're so preeeeeeeeetty... Ele estava na fronteira entre o baiano e o hype com atitude. (Bom, claro que é baiano mesmo, mas posso perder fiéis leitores dizendo isso, haha). A banda cumpriu o que havia prometido e mandou hits (Weirdo, Opportunity Three e uma pulsante One to Another) e quase todas as músicas do ensolarado e voluptuoso Wonderland (You're So Pretty - We're So Pretty, Judas, Love Is the Key _para mexer as mãozinhas. Só faltou a instrumental "dust-brotheriana" The Bell and the Butterfly). Era o show que eu merecia numa segunda-feira depois do Skol Beats: guitarras com ressaca de 12 anos de ecstasy coberta de psicodelia de segunda categoria. Foi ótimo. Era o mais próximo de um show dos Stones Roses a que eu poderia assistir _é mais até do que o show do próprio Ian Brown solo_, e Over Rising não deixou dúvidas sobre isso. Aliás, como diz o site do All Music sobre os Charlatans, "the group didn't capture the zeitgeist like the Stone Roses". Haha, muito bom. The Only One I Know, crássico de 1990, mereceu ótima versão, com aquele Mellotron vermelho, lindo (quero um daqueles na minha sala), se fazendo soar como deve. Melhor ainda foi o número de pessoas: acho que umas 2.000 _ninguém precisa de 40 mil pessoas do seu lado daquele jeito. Todas as segundas-feiras deveria ser obrigatório um showzinho com o de ontem no Olympia (obviamente eu cheguei no intervalo; parece que havia uma banda antes, não me lembro...). *(clichês dramáticos introdutórios a um texto sobre um show são o que há de mais New Kids on the Block na imprensa musical, hehe) Show me the diamonds, show me the gold, will ya? Neo Zeitgeist
segunda-feira, abril 22, 2002 Coisa estranha: ouvi numa rádio de SP a música do David Byrne com o X-Press 2. Desde quando rádio brasileira toca lançamentos?? Neo Zeitgeist
L'horreur, l'horreur. Neo Zeitgeist
domingo, abril 21, 2002 Nem tudo está perdido. Amanhã tem Charlatans. Neo Zeitgeist
O Skol Beats é o festival mais vagabundo da América Latina. Um lixo de organização, funcionários incompetentes e infra-estrutura porca. Enfim, a cara de uma cerveja vagabunda que promove um festival que mais parecia se passar em Bangladesh, divulgado por "jornalistas" sem credibilidade (desses que têm site patrocinado pela Skol) como sendo a oitava maravilha do mundo. O line-up até que não era desprezível, mas tudo vai para o ralo se não se consegue entrar no festival _para começar. Simplesmente não havia filas (exceto a de carros que levava 2 horas para ser vencida) nem uma única pessoa do festival que organizasse qualquer coisa. Pessoas se aglomeravam nas duas únicas entradas para as 40 mil pessoas que foram lá. 2 entradas para 40 mil pessoas. Se havia mais entradas, o festival decidiu mantê-las incógnitas, porque não havia *nenhuma* sinalização. Aliás, eu fui avisado por um PM de que existia uma segunda entrada. Ridículo. A tecnologia para checar se o ingresso é original é uma obcenidade de tão grotesca. A baiana simplesmente acendia o ingresso com um isqueiro: se pegasse fogo, era falsificado. Juropordeus! Isso é palhaçada. Depois de ser espremido na muvuca da entrada, passar por essa piada e revista da PM, mais uma fila para entrar _sempre com "RG e ingresso na mão", como gritavam os "organizadores". RG e ingresso no seu cu! Demorei uma hora para entrar no autódromo. 60 minutos para transpor o muro e tentar ver Groove Armada. Obviamente que a produção do festival vai falar, amanhã ou depois, que o "fluxo de pessoas no horário entre 23h e 1h foi acima do normal" ou ainda "os portões estavam abertos desde as 15h, mas a maioria do público chegou nesse horário, o que sobrecarregou nossos funcionários, que faziam uma revista minuciosa" blablabla. Foda-se! Uma porra de um festival vagabundo que vende 40 mil ingressos e que está incluído numa verba de marketing de R$ 35 milhões da Skol tem a obrigação de prever a entrada dessas 40 mil pessoas de uma vez. É o mínimo. Quem pagou R$ 30 chega na hora que quiser e não pode ser culpado pela incompetência alheia. Vejo só as três últimas músicas do Groove Armada, que estava indo muito bem, até a última música, Superstylin'. Eles recomeçaram a canção três vezes devido a problemas de som; na quarta desistiram, não rolou. Outra vergonha: a maior atração do festival não terminou o seu show por causa de problemas técnicos. Festival vagabundo. A estrutura das tendas e sua disposição eram semelhantes às do ano passado, quando o público foi de 25 mil pessoas, pouco mais da metade do público de ontem. O resultado: filas intermináveis para comprar bebidas, muito lixo já às 2h, pouca gente usando os poucos banheiros. O fato mais vagabundo desse festival vagabundo: à 1h acabou a água! Não havia água à 1h num festival de uma cervejaria. Incompetência, não há outra palavra mais adequada. Para tentar evitar uma catástrofe, kombis entravam e saíam por entre a multidão levando mais água e gelo. Nem no carnaval de rua de Salvador há tanta podreira. Cerveja havia, mas às 3h já não havia mais em alguns quiosques. Sem comentários. Pelas atrações (Dave Angel estava ótimo, aliás), poderia ser um festival razoável, mas não há atração de peso que resista à falta de organização, grosseiria dos funcionários, lixo por toda parte, falta de água, filas quilométricas para comprar cerveja, péssimo atendimento, público maior do que a capacidade do evento. Se já havia sites vagabundos ligados a Skol, agora o "maior" festival de música eletrônica da América Latina está invariavelmente ligado à palavra vagabundo, como, de resto, a cerveja sempre esteve. Neo Zeitgeist
sábado, abril 20, 2002 Basement Jaxx, Royksopp, Beta Band, Stanton Warriors, Jon Carter, Plump DJs, Soft Cell (haha), Roger Sanchez, Jeff Mills, Laurent Garnier, Richie Hawtin, Slam, Roots Manuva, LTJ Bukem, Roni Size, Lottie, X-Press 2, Darren Emerson, Erick Morillo, FC Kahuna, Zero 7, Kruder & Dorfmeister, Gotan Project, Antipop Consortium, Carl Cox e ainda tem Marky, Patife e Anderson Noise. Tudo isso e muito mais em Homelands 2002, my dear. This is the real deal. Neo Zeitgeist
Em abril, os fins de semana começam com P: Party/Projeto Proposta, Plantão e Paris. Neo Zeitgeist
Que capa é essa? Neo Zeitgeist
O último disco dos Rolling Stones foi Voodoo Lounge. Me lembro que à época, 1994, todos traduziam lounge. Diziam que era sala de estar. Muito legal. Foi com esse disco que descobri que lançamento no exterior é mais barato do que discos mais antigos. Fazia tempo que não escutava um disco que trazia boas lembranças. Geralmente não traz lembrança nenhuma... Neo Zeitgeist
sexta-feira, abril 19, 2002 Acabei de receber o Klez.H. Bem-vindo, meu caro vírus. Se é que me permite chamá-lo de meu... Neo Zeitgeist
Isso aqui é um jogo. Eu não sei como estão as coisas lá fora. Não sei qual é a imagem que estão passando de mim. Acho que a gente tem de passar uma mensagem positiva. Com certeza. Eu falo na cara. Com certeza. Estou me sentindo muito carente. Estou com muitas saudades da minha família. Cara, eu amo o meu pai... Cada um pensa de uma maneira diferente. Quem sou eu pra julgar alguém? Corri atrás e batalhei muito pra chegar até aqui. Acho que ele deveria pensar mais no coletivo. Você fala isso porque não foi você que foi para o paredão. Fazer o quê? Sou assim mesmo. Com certeza. Todo mundo só fala merda aqui. Nada acontece por acaso. Amadureci muito aqui dentro. Sempre tem alguém com quem a gente tem mais afinidade, né? Faz parte. É isso aí, é um jogo. Neo Zeitgeist
Cliquei num desses blogs que aparecem na home do Bloogger. Aí descobri uma banda de Hong Kong, Dir en Grey, que fez um show lá anteontem. No dia anterior ela tocou em Shangai e foi assim. Era um blog de duas adolescentes de Hong Kong que foram ao show. Então eu vi um pedaço do show em Shangai e li um "review" do de Hong Kong, fácil assim. Essa Interneide é mesmo uma loucura, né não? Eu me pergunto: onde, por cristo!, onde mais eu poderia ver como foi o show de uma banda que eu não conheço em Shangai e saber como foi a apresentação em Hong Kong anteontem? E, o melhor de tudo: essa Interneide é online, cara. Tempo real, sacou? Vida real, George Orwell (????????). Neo Zeitgeist
Se eu fosse algum tipo de artista, metia um processo em cada um desses imbecis que estão dentro daquela casa sendo filmados e sem poder sair, por danos à imagem da "classe". Por exemplo, todas as vezes que eu vejo um artista do terceiro time, tipo Danielle Winitis, Marcos Pasquim, Raul Gazolla, Luciano Huck, enfim 98% dos que aparecem regularmente da TV, imagino o sujeito escovando os dentes, acordando, fazendo barraco, comendo pizza, esses atos comezinhos. Isso destrói qualquer "interpretação" ou "magia" que cada um desses artistas faça _por pior qe seja, não tem nenhum impacto. Mas o que realmente me chamou a atenção nisso tudo foi: eu não pertenço a isso. Isso não me interessa mesmo. Não faz a menor falta na minha vida. Tipo eu posso passar muito bem sem assistir à TV aberta (até mesmo à fechada), sem ler revistas semanais brasileiras e sem ouvir rádio. De repente, percebi que não sou o alvo desse tipo de mídia. É uma questão de direcionamento. Eu não tenho nada a ver com isso nem o que é exibido, transmitido e publicado nesses tipos de mídia é feito para chamar a minha atenção. Bom, tudo bem, isso não tem a *menor* importância. Só estou noutrésima. Neo Zeitgeist
MN, 11, se encontra com NZ, 29. MN: Tudo bom? Caramba, como tu tá velho. NZ: Você acha mesmo? Eu acho que está até bom... MN: Mas tu tá assim depois do ano 2000? NZ: É, já é 2002... MN: Você já foi pra Lua? É verdade que todo mundo anda em nave espacial?? NZ: Quem dera. O mundo continua andando de carro mesmo, só que com mais trânsito. E ninguém vai à Lua. Não tem nada pra fazer lá. MN: E tu já casou e tem filhos? NZ: Não exatamente _cá para nós, você prefere que seja assim, hehe. Não tenho filhos. MN: Mas tu já parou de estudar, né? NZ: Já, faz tempo MN: Faz tempo? Então não vou estudar muito? Rapaz, que bom. NZ: E você, o que tem feito? MN: Ah, tu já sabe de tudo. Vou à escola de manhã com as minhas irmãs, depois a gente estuda, lancha às 15h30... NZ: Ei, eu continuo comendo e adorando os mesmos biscoitos, sabia? MN: Hehehe. É bom, né? O melhor é o que tem recheio de chocolate! Aí, eu faço inglês às terças e quintas. E vou começar a fazer teatro na escola também. A natação eu parei. NZ: E a asma? MN: Essa continua. Nem posso comer muito chocolate. NZ: Há duas semanas eu revi ET no cinema e me lembrei muito de você. MN: Mas vai passar de novo? Por quê? NZ: Pra comemorar 20 anos de exibição... MN: 20 anos?? E tu ainda gosta do mesmo filme? NZ: Gosto. É lindo. Você num gostou quando viu com o seu pai no centro da cidade, com o cinema lotado? MN: Rapaz, gostei, viu? Mas já faz tempo que eu vi... Que filme legal! Depois o meu pai até me deu um jogo do ET pro Atari. Nem vendia aqui. Ele trouxe dos Estados Unidos, sabia? E aí, quando o ET comia a flor, o pescoço dele esticava. Mas eu num sabia as regras do jogo. Prefiro Asteroid. Tu tem carro? NZ: Tenho sim. MN: Então tu é velho mesmo! Eu sei todas as marcas de carro. Desde quando eu tinha uns 2 anos. Sabia o que era Opala, Maverick, Dodge, tudo. Mas tu num brinca na rua não, né? NZ: Não, agora eu trabalho, igual ao seu pai, suas tias... MN: Num banco? Num quero trabalhar num banco, não. Quero fazer outra coisa. Acho que vou ser bombeiro mesmo. NZ: Vai nada. Você vai escrever. MN: Escrever livro? NZ: Não, você vai ver. No futuro todo mundo vai escrever muito mais. Nem precisa usar muito o telefone. E você vai ter um monte de dsicos, muito mais do que o seu pai. MN: Eita... Neo Zeitgeist
quarta-feira, abril 17, 2002 Se você é daqueles que dizem que o rock de hoje é uma merda, que no pop de hoje só há lixo, que música eletrônica é bate-estaca, prepare-se: olhe para baixo e enxergue uma barriga protuberante; olhe no espelho e enxergue rugas em volta dos olhos e queda de cabelo. Você não só está velho (isso é o óbvio), como o que importa para você são as bandas que tocaram apenas durante a sua adolescência, por isso se tornaram mais "importantes". Desde então _e lá se vão décadas_, o senhor (me permita tratá-lo assim) e seus amigos só ouvem as *mesmas* coisas. Então entenda de uma vez: a sua limitação intelectual não significa decadência artística do resto do mundo. Neo Zeitgeist
Finlamente, um padre que comeu uma mulher. Neo Zeitgeist
Gosto dos programas de TV que dizem "Boa Noite" ao telespectador. São sérios, mais importantes do que os demais da grade de programação. Os anúncios custam muito mais caro nos programas que dizem Boa Noite. Nesses você pode confiar. E não é só no Jornal Nacional (que obviamente você acredita porque é historicamente seríssimo). Há uma infinidade de atrações que dizem Boa Noite por aí. Também tratam de sexo, cultura, entretenimento e informação. Tudo isso você só vê à noite. Bom mesmo são os Boa Noite em tons graves, serenos, firmes, decididos. Compare aos programas que dizem "Bom Dia" ao telespectador. Piada. Geralmente é um "Bom Diiiiiiia, gente!" ou "Bom Dia, um beijo grande no coração de vocês, viu?". São patéticos, não conseguem convencer nem a uma criança de 5 anos de que aquilo é respeitar a inteligência dela. O Bom Dia Brasil é exceção, afinal ninguém vê mesmo. Mas dizem que Renato Machado e Leilane Neubarth são duas comadres, o que só corrobora essa tese do Bom Dia sem credibilidade da TV. Infelizmente não posso comentar sobre o Boa Tarde na TV, já que os programas exibidos no horário são tão bagaceiros que nem se preocupam em cumprimentar o coitado do telespectador. Vão logo abrindo uma revista qualquer na sua cara. Neo Zeitgeist
No começo dos anos 90, quando me escondia nos cafundós do cerrado, muitas coisas me pareciam cosmopolitas _obviamente por não terem sombra por aquelas bandas. Duas delas eram marcas que eram frases: Thank God It's Friday e I Can't Believe It's Yogurt! Não sei explicar, mas, lá do fim de mundo onde morava, esse iogurte e esse restaurante me pareciam da mais alta credibilidade. Eram "grifes" que demonstravam um alívio muito grande: "Graças a deus" e "Não acredito!". Eram alívios lúdicos, por assim dizer. Mas eram baianos, descobri mais tarde, porque não faz sentido um nome desse tamanho em inglês para designar restaurante e iogurte. Eram da mesma época do começo do telefone celular e da importação de carros. Então uma pessoa que se achasse dishcolada no Brasil tinha um Lada e um telefone de quase meio quilo para falar nesse boteco de sexta. Tudo isso achando que ia ver o Empire State Building (chamo de ESB) no lugar do Copan. Ô, raça. Neo Zeitgeist
terça-feira, abril 16, 2002 Daqui a uns 10 anos, o topo das paradas americanas será formado por grupos de 20 e poucos anos e cantoras gostosas que fazem jingles. Neo Zeitgeist
...De preferência nuas para uma chupetinha, rarararara. Esses padres são uns tarados. Custava fazer sexo entre eles ou com outros homens ou até mesmo com mulheres (que pecado!)? Mas por que sempre são crianças? E no mundo inteiro! Parece hebiatra, hahaha. Eu sou a favor de que padre faça sexo. Mas sexo bem sujo, tipo na rua Aurora ou no Arouche e sem camisinha (eles não são contra?). Esses padres que não fazem (muito) sexo ficam no formato de um tatu-bola quando ficam velhos. Veja o papa: a cabeça dele vai em direção ao pau. O mesmo aconteceu com aquele Frei Damião, que praticamente fazia sexo oral nele mesmo enquanto aparecia ao lado de Collor na campanha de 89. Mostrem essa cinta-liga que vocês escondem debaixo dessa batina pretinho-básico, haha. Tenho certeza que a Igreja Católica começaria a ser respeitada novamente. Neo Zeitgeist
segunda-feira, abril 15, 2002 Entrei numas de oliveira. Outro dia comprei só discos de mulheres: Madonna, Björk, Blondie e Marianne Faithfull de uma vez só. Foi logo depois de ter ganho o disco da DJ Lottie. Sei lá, mil coisas. Todas nada a ver, hehe. Neo Zeitgeist
O lance agora é branché. Só vou a lugares branchés lá. Neo Zeitgeist
E o Chávez que voltou? E voltou dizendo que não vai fazer caça às bruxas. Sensacional! Dona Florinda, a bruxa do 71, pode ficar tranqüila. Neo Zeitgeist
Vocês viram que ontem foi 14 de abril? E aí, correu tudo bem? Vocês continuam por aqui? Tá, foi meu aniversário. E pela primeira vez na história, eu dei uma festa. Claro que com a indispensável colaboração do Serginho, que não fazia aniversário. E foi ótimo. Só amigos (quase todos foram, mas todos os presentes eram tops, hehe), música ótima (ai, a modéstia...), papos legais, tudo bem divertido. Mas o marlegal de tudo: o Wicefude e seus amigos foram. "Mal aí por estar bombando a sua festa", disse o cara. Haha. Neo Zeitgeist
sexta-feira, abril 12, 2002 Em 13 de abril de 1998 eu falei com Mick, Keith, Ron e Charlie. Hi, Mick; hi, Keith e por aí vai. Antes do show que os Rolling Stones fizeram na pista de atletismo do Ibirapuera (Bob Dylan abria; no palco eram quase 300 anos), houve uma baianada promovida pela gravadora. Uma sala especialmente decorada de acordo com a banda, abrigava umas 12 pessoas, entre apresentadores de TV (olha o nível!), ganhadores de concurso de rádio, gente da própria gravdora e euzinho (só gentalha). A sala tinha uns tapetes de onça (coisa do Keith Richards), uns panos, uns incensos, parecia uma tenda de hippie velho (bom, era o caso). E todos ficamos ansiosíssimos no aguardo dos Stones. O evento era apenas cumprimentar os quatro, tirar uma foto e tchau _daí a baianice da ocasião. A foto foi tirada por um cara da gravadora; era expressamente proibido qualquer tipo de registro do encontro _eu me esforçava para anotar apenas. Estávamos os 12 perfilados, depois de comer petiscos e beber uns refris, aguardando a mais mitológica banda de rock de todos os tempos ainda em atividade. Entraram todos juntos. UAU! O que era aquilo? Todos, e principalmente Keith Richards, eram a personificação do roqueiro Serguei. Acabados, caquéticos, cheio de badulaques "místicos". Parecia que eles nunca haviam saído de Saquarema nos 60. Mas com milhões de libras na conta. Charlie Watts é o único que mantém a dignidade e elegância. De um lorde, aliás. Os outros poderiam vender pulseirinha na feira. Talvez fosse melhor não estar ali para não quebrar o encanto (ou o que sobrara dele já em 1998). Bom, cumprimentei todos, falei com todos (oh, que legal, né?), saí na foto, mas não tenho a menor idéia de onde esta maldita foto está. Nunca recebi, apesar das promessas da maldita gravadora. Acho que não entregaram porque Keith não aparece... Sim, 13 de abril é véspera de 14 de abril, O Dia, lembra? Neo Zeitgeist
Piores Merdinhas Indies é um dos melhores posts de todos os tempos. Neo Zeitgeist
Você já viu alguma editora-executiva na sua vida? A da Folha de São Paulo é assim e assim. O marido dela, não sem motivo, é o editor de informática do mesmo jornal. E aqui está bem, digamos, animado. E muito cuidado: ele ainda escreve REPERCURSSÃO.... Por favor, não exiba esses links a crianças e cardíacos. Neo Zeitgeist
quinta-feira, abril 11, 2002 Relatos do front dão conta de que os travestis suicidas palestinos (TSP) desistiram de se explodir e agora seduzem os soldados israelenses na tentativa de alcançar o paraíso por meio das baionetas inimigas. Os preferidos dos TSP são os judeus franco-atiradores. "A mira deles é tudo!", disse um membro entusiasmado (ops!) dos TSP. Os lados inimigos se encontram em boates sagradas próximas a Ramallah. Os judeus (franco-atiradores ou não) adimitem que gostam da idéia de fazer sexo com os TSP _hipótese que faria os olhos do Ariel Sharon voltarem à órbita normal. O perigo e a iminência de uma explosão são os fatores mais excitantes segundo os próprios. "Os TSP são uns traidores, e nós gostamos disso. Além do mais, não há experiência mais erótica do que começar a lamber os peitos de silicone com pregos e vidros, descer pela barriguinha palestina até se deparar com aquele cinto-bomba na altura do território ocupado". Questionados se não temem serem descobertos pelos respectivos exércitos, e consequentemente mortos, tanto judeus quanto palestinos demostram um surpreendente desdém: "Ninguém mais sabe por que estamos em guerra. Que guerra é essa, bi?", pergunta um TSP. "E, já que estamos correndo riscos, pelo menos estamos nos arriscando com tesão", afirma um soldado israelnse. Neo Zeitgeist
Por quê: 99,9% das Ritas são de Cássia? (thanks) Ops, tá aqui a explicação. Aliás, depois do acontecido no final do ano passado, a versão mais comum desse nome passará a ser Eugênia de Cássia. Neo Zeitgeist
Eu acho que minhas letras são ótimas e que estou evoluindo. Também concordo que tenho uma maneira distinta de escrever. DJ Avan Tá boa, santa? Neo Zeitgeist
quarta-feira, abril 10, 2002 O conglomerado de mídia Zeit-Times, parceria entre o espetacular Zeitgeist e o jornal The New York Times, rendeu frutos mais uma vez. Depois de o site repercutir no Brasil a matéria publicada pelo jornal, a MTV vai exibir The Osbournes no Brasil. De nada ;-) Neo Zeitgeist
terça-feira, abril 09, 2002 Não tenho vinil pelo seguintes motivos: Sou digital mesmo (nossa, que metido!). Neo Zeitgeist
Você já ouviu a versão em português de The House of The Rising Sun cantada por Agnaldo Timóteo? Eu acho que estou doente de goiabice... Neo Zeitgeist
Electro at its best ---> Mr. Velcro Fastener em Esc. Nada mau para dois finlandeses que se chamam Tatu. Neo Zeitgeist
segunda-feira, abril 08, 2002 Um absurdo o episódio dos Simpsons no Rio. O governo federal brasileiro e a secretaria de turismo do Rio estão certíssimos ao protestar formalmente contra um desenho animado. Onde já se viu imagem tão deturpada e irreal do Brasil? Dois taxistas asslatantes tão educados como esses? Uma vergonha nacional!! O melhor: "Our money is surely gay", disse um dos assaltantes ao olhar o resgate com as notas de R$ 5 e R$ 10, roxa e rosa, respectivamente. Hahahahahaha. Neo Zeitgeist
O Cassião devia cantar assim: Eu só peço a deus um pouco de maquilagem Eu sou traveca, mas não sei usar base E tenho o Chicão para amamentaaaaaaaaar Neo Zeitgeist
Por quê: 70% dos Geraldos são Magela? 86% das Kellys são C(h)ristina? 47% dos Marcos são Aurélio? 99% das Reginas são Célias? Neo Zeitgeist
Esse DJ Avan é mesmo um danado. Está em todas e aparece em jornal dizendo até que a igreja que o inspirou não existe mais. Ora, ora, DJ! Não temos nada com isso! Isso é um problema seu. Aliás, o fato de uma igreja não existir mais _seja de que religião for_ já é motivo de alegria (tô meio talibânico hoje, percebeu?). Agora, o que você tem de explicar é o teor desta letra: Você não sabe/ O que é farinha boa/ Farinha é a que a mãe/ Me manda lá de Alagoas Tudo bem, ele não é o único DJ que gosta de farinha... Neo Zeitgeist
sexta-feira, abril 05, 2002 O que leva algum vereador analfabeto funcional a propor a criação do nome de rua que é... (por favor, muita atenção para o nome): JOÃO MIGUEL JARRO? Tipo assim como assim?? O cara nem morreu e já ganhou "homenagem"? À altura, convenhamos...A rua sito à Vila Madalena (SP) para os mais incrédulos. E vamos às sugestões para nomes baianos de rua: Neo Zeitgeist
quinta-feira, abril 04, 2002 Depois de The Strokes, The Hives. O negócio é montar uma banda com nome de fenômeno patológico, com sonoridade suja (para que todos digam que é anos 70), vocais distorcidos e cabelos idem. Pronto, isso é rock hype nos anos 2000. Esquemático, né? Neo Zeitgeist
Neo Zeitgeist
quarta-feira, abril 03, 2002 A dupla húngara Miraque I Miro e o seu disco Eden Zoo. Fluido, etéreo, estiloso, atmosférico, um Boards of Canada do Leste Europeu. Da mesma gravadora de Yonderboi Neo Zeitgeist
A vitória de um limítrofe no Big Brother está inclusa no contrato com a Endemol. A segunda edição do programa na Alemanha, por exemplo, foi vencida por um sujeito parecido, que não conseguia formular uma frase (apesar de ser bem mais difícil formular uma frase em alemão do que em português...), era pobre, retardado, mas conseguiu a aprovação popular porque era "autêntico" (?!). Ou seja, a empresa que inventou o formato desse programa também criou o formato do vencedor do programa. Como a Globo comprou os direitos, foi obrigada a fazer com que um vendedor de coco levasse o maior prêmio que a emissora já pagou a alguém (alfabetizado ou não) no programa mais caro produzido (copiado ou não) pela Grobo (como diria o vencedor, hehe). Neo Zeitgeist
Que beleza seria se as palestinas travestis _depois de ler o que elas acham sagrado e ter as devidas orientações dos fofos do Hamas_ colocassem silicone com pregos e vidro nos peitos, na bunda, no rosto e no culote. Seriam os travecos-bomba em nome de Alá. Elas iriam a uma rua chiquééééérrima de Tel-Aviv, abririam a necessaire e BUM! Silicone pra todo lado, rarara. Um atentado, sim, mas com purpurina, tá, meu bem? Ou ainda os travecos-bombas poderiam ser disparados de aviões, como mísseis. Nessa modalidade os mísseis seriam chamados de Miss, haha. Seria uma ótima oportunidade para verificar se silicone quica mesmo. Neo Zeitgeist
terça-feira, abril 02, 2002 Para matar o Ruy Goiaba de inveja, vos digo: depois de assistir ao documentário do flamboyant Liberace na semana passada, nada como manter o nível de breguice no topo com Vanusa, aquela que não é loira por acaso, acompanhada de sua filha Aretha passando diante dos meus olhos. E o melhor: balançando os ouros. O relógio bate no cinto que raspa na pulseira, que sacodem na alça da bolsa que faz tilintarem os brincos em formato de cavalo marinho. Todos os objetos citados são de "ouro". É um show de luxo e riqueza. Neo Zeitgeist
Despite the tattoos and endless bleeping, the show stands out mostly because the British rockers are so subversively middle class. Haha. The Osbournes é o reality show ao contrário: a celebridade vira gente comum _com resultado muito mais engraçado. Neo Zeitgeist
segunda-feira, abril 01, 2002 Nos três primeiros jogos do Brasil, fomos à casa de uma amigo nosso que acabara de ter o próprio apartamento, era um dos primeiros que havia ido morar sozinho (bom, ele fora expulso de casa, mas isso não vem ao caso). Muita cerveja, lesação e comemoração na rua até o começo da noite. Na época não trabalhava, era excelente. Mas muita coisa mudou a partir do jogo do Brasil contra os Estados Unidos. Assisti apenas aos 20 primeiros minutos. Logo após o gol, fui informado pelo comissário de bordo que o Brasil havia feito 1x0. Estava indo de Brasília para São Paulo *durante* a partida! Não sei como, mas uma passageira estava ouvindo rádio (?!?) e berrou quando saiu o gol. O comissário se animou, fez o aviso pelo sistema de som do avião e serviu cerveja para todo mundo, maravilha. O jogo acabou no começo da noite, e uma das cenas mais bonitas que já vi aconteceu: fogos de artifício vistos de cima. Um bombardeio psicodélico. Sensacional. Já em Paris, assistia aos jogos tarde da noite, quase de madrugada, num país que não tinha ido para Copa. Ou seja, ninguém não estava nem aí, não havia sinal de que havia campeonato mundial de futebol, exceto pela presença de um ou outro africano com a camisa da seleção brasileira. Pior: eu não podia torcer muito porque o vizinho já havia reclamado algumas vezes. Éramos 10 da mesma família. Não existe nada melhor do que assistir ao jogo da seleção em outra língua que não a do Galvão Bueno. Não só as informações eram mais precisas como os comentários eram desmedidamente mais inteligentes. E o sotaque do locutores _Romarriô, Djordjinhô, Bebetô, Dungá_, um charme a mais. Na tarde do dia do jogo contra a Holanda, estava fazendo o meu papel de turista sendo caricaturado nas ruas de Montparnasse. Na minha frente, dois dinamarqueses faziam o mesmo. Comecei a conversar sobre o jogo de logo mais. Falei que o Brasil ia ganhar, "óbvio", e eles dizaim o mesmo da Holanda com a mesma empáfia, mas cordialmente. Deu-se o jogo, e o Brasil ganhou de 3x2 com um golaço de falta de Brancô. Dois dias depois, ainda cumprindo o meu papel de turista, fui ao Museu do Homem e _putz!_ os dois holandeses estavam lá, sentados perto da fonte, molhando seus pés brancos. Não tive dúvidas e fui falar com eles com um sorriso largo. "Hi, remember me?", disse eu muito antes do Eminem (hehe) e engatei um papo tipo "Não falei que o Brasil ia ganhar?". E eles responderam com a mesma cordialidade com que disseram que o seu time iria vencer: "O Brasil jogou melhor, merecia ganhar. See you here in 98". Não voltei à França em 98, tampouco soube do paradeiro desses holandeses, o meu interesse por futebol hoje é praticamente nulo, mas ainda me reúno com amigos para ver jogos da seleção com cerveja e lesação. Neo Zeitgeist
Depois das fotos da Sexy, a "modelo" Analice Nicolau passou a ser chamada carinhosamente apenas de Anal. Neo Zeitgeist
Depois de quatro audições, ainda não sei se gostei do Don't Be Afraid of Love, do Lo Fidelity Allstars. Ainda vou descobrir porque certos discos causam dúvida dessa natureza. Mas, quando eu me decidir, não se preocupe, eu aviso... Neo Zeitgeist
Contar mentira hoje é fácil. Quero ver fazer isso amanhã. Neo Zeitgeist
I may not always love you But as long as there are stars above you You'll never need to doubt it I'll make so sure about it God only knows what I'd be without you Ouvi esta música duas vezes em menos de uma semana e em nenhuma Brian Wilson cantava... Só deus sabe o que seria de mim sem você, sweetheart ;-) Neo Zeitgeist
Ah, eu gostava da rainha-mãe... Ela era pequenininha, sua cabeça estava sempre tombada para a direita, sorria um sorriso de dentes podrinhos para os súditos e acenava como a Branca de Neve na Disneyworld. Uma fofura de rainha. Neo Zeitgeist
Wuz é o disco da semana. Pour Alex Gopher et Demon. E assim vou me aclimatando para o local, hehe. O mais incrível é que o disco, lançado no dia 20 (no Japão, pelo menos), já saiu no Brasil. Claro que é pela Sum, a gravadora mais esquisita do país. Neo Zeitgeist
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Let's get unconscious |
